Na mansião do serrado de transição,
Onde a paisagem converge no horizonte,
Que só acaba prás bandas do São Francisco,
Linhas retas/curvas da geometria os montes.
A solidão faz parte do glossário de um transeunte,
No frio da noite, norteado pelas estrelas,
Barras da madrugada junto ao Rio Grande,
Mareados raios de luz da manhã sem conte-las.
Desnuda um campo de flores, flor nativa,
A fragância da flor e o cheiro da terra me fazem desperto,
Não prende, não amarra e nem cativa,
No grito que rompe o silêncio, grito liberto!
O barqueiro atemporal da providência,
Atravessa a região na magia das correntes d'água,
Além do alimento essencial, há essência!
Abandona as antigas vestes sem mágoa.
Agora é luz, é sol ou uma partícula de argila,
Na mansidão do teu seio, oh! Mãe terra,
Que alimenta e afaga sem arguí-la,
O seu filho guerreiro das causas sem guerra.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário